Todas querem ser Paola Oliveira
>> quinta-feira, 30 de julho de 2009
Linda, inteligente, talentosa e muito dedicada. Ela conta sobre sua infância e revela seu maior sonho: fazer carreira internacional
Paola Oliveira
Musa muito família.
Enquanto aguarda o início das gravações da próxima trama global das seis, Paola Oliveira comemora a vitória da Dança dos Famosos e relembra fatos importantes que marcaram sua vida respondendo algumas perguntas.

* Você é filha de policial militar. Seu pai foi contra sua carreira artística?Musa muito família.
Enquanto aguarda o início das gravações da próxima trama global das seis, Paola Oliveira comemora a vitória da Dança dos Famosos e relembra fatos importantes que marcaram sua vida respondendo algumas perguntas.
Nunca tive problema algum com isso. Agradeço tudo o que sou à minha família. Sou uma pessoa muito ligada aos meus irmãos, ao meu pai e a minha mãe. Claro que temos problemas,como todo mundo tem. Se eu falasse que na minha casa as coisas são perfeitas estaria dizendo uma enorme mentira, porque não são. Mas somos unidos e só tenho o que agradeçer aos meus pais e a educação que me deram, as restrições, as pegadas no pé. Tive uma criação rígida, mas sem grandes problemas.
* E aquela história de que seu pai a proibia de sambar?
Ele não me deixava ir aos lugares onde tocava samba. Mas eu dava um jeito, fugia e ia. Sabe como é, sou de São Paulo, meu pai veio do Nordeste, minha mãe é do interior paulista. Levávamos uma vida humilde. O máximo que eu conhecia era o Tatuapé porque é um bairro vizinho da Penha, zona leste da capital paulista, onde eu morava.Tudo que eu conhecia do mundo eram aquelas ruas, aqueles lugares.Por isso meu pai, sabendo da minha experiência, restringia certas coisas que eu queria fazer. Mas o samba sempre mexeu muito comigo. Meu pai dizia que não me deixaria ir, mas no fim eu dava um jeitinho.
* O sucesso mexe com a sua vaidade?
Não. A vaidade que tenho é normal, de uma mulher jovem que deseja estar bonita e saudável. Quanto mais natural e transparente a gente for, mais as pessoas conseguem enxergar o melhor em você.
* Como foi fazer a novela Metamorphoses, em 2004, na Record? Decepicionou-se pelo fato da trama ter sido encurtada?
Fiz o teste para entrar na novela e foi uma surpresa muito grande saber que tinha sido aprovada. Na época, andava fazendo uma porção de testes e não tinha ideia da grandiosidade da televisão. Adorei ser escalada para o elenco e enquanto ela esteve no ar foi maravilhoso, pois aprendi muito. Mas, como a história não teve fim, para mim significou só um aprendizado, uma experiência adquirida. Por isso digo que minha primeira novela foi Belíssima, na Globo, em 2005
* Sonha em fazer carreira internacional?
Sim, mas isso ainda é um pouco distante de mim. Desejo ampliar meus horizontes, viver em outros países, conheçer outros tipos de cultura... mas tenho muito que aprender. Nem inglês eu falo fluentemente. Intercionalizar a carreira é um sonho que tenho. Porém, tem muita coisa para fazer aqui no Brasil antes de projetar isso.

Quando entrei na novela Belíssima havia um núcleo recheado de grandes nomes da TV como Irene Ravache, Glória Pires, Fernanda Montenegro, Cláudia Raia e Lima Duarte. Então, no momento de contracenar com eles eu morria de tensão e achava que nunca faria parte daquela família. Cada cena que fazia eu ficava com uma cara de bocó, era aquela coisa de querer fazer o meu melhor, mas me sentir travada pela proximidade de pessoas que eram meus ídolos.
* Dizem que em cenas quentes atores e atrizes não sentem nada porque estão concentrados no trabalho. Você, que contracenou com Reynaldo Gianecchini cenas sensuais no filme Entre Lençóis, concorda com isso?
Cada pessoa reage de forma diferente. No meu caso, eu já conhecia o Giane, já existia uma relação de amizade. Então deu pra separar as coisas nas cenas mais quentes, até porque a concentração é indispensável no trabalho. Imagine se você se envolvesse sentimentalmente com todas as pessoas com quem trabalha! Seria uma loucura! Essse distanciamento faz parte do trabalho. O ator trabalha simulando emoções.

Que mulher não tem? Eu nem chamaria de neura. Nós mulheres, somos preocupadas com celulites, culote e peso porque queremos estar bonitas. Mulher é assim mesmo. Se tivermos uma gordurinha aqui ou ali isso vira logo uma tragédia! Faz parte da gente. Estamos sempre atrás do melhor.
* Relembre um momento difícil da sua vida.
Os momentos difíceis são aqueles que mexem com a minha família, quando tem alguém doente ou precisando de alguma coisa. Minha base é o círculo de pessoas que eu amo. Eles vêm em primeiro lugar. Se eles não estão bem, eu também não fico bem.
* Como é a Paola quando está envolvida em um relacionamento?
Sou bem tranquila. Eu já fui bastante ciumenta, acho que é meio do meu temperamento. Mas hoje não sou mais assim. Mudei porque vi que ciúme doentio não leva a nada. Sou carinhosa e atenciosa. O princípio de um relacionamento é a sinceridade o respeito e a atenção.

* Você costuma dizer que os homens a olham, mas não a cantam. Por que isso acontece?
Acho que eles pensam que todos os olhos estão voltados para nós, artistas. E não é nada disso. Então, os homens me olham, mas ficam com receio de chegar. Eles não são atirados como as mulheres que chegam perto, tocam, pegam, puxam, beijam e me perguntam se estou namorando. As mulheres são muito mais atiradas do que os homens. O motivo? Sei lá, vai ver que é insegurança deles.
* Sente solidão neste momento por não estar namorando?
É bom ter alguém ao lado, receber carinho. Mas hoje estou muito bem sozinha.
Matéria retirada da Revista Chiques e Famosos,
a Paola está na capa da revista
essa semana, então não fique de fora,
corra na banca mais próxima e adquira a sua!
Agradecemos a Isadora por ter nos enviado a matéria
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